O Ceará inova mais uma vez em transplantes de medula óssea. Durante um transplante de aplasia medular foi realizada a técnica de deseritrocitação, procedimento pioneiro no Estado, que torna possível o transplante em pessoas de diferentes tipos sanguíneos. Através da parceria do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará, Hemoce, da rede pública do Governo do Estado, com o Hospital Universitário Walter Cantídio, a técnica foi realizada com sucesso.
O paciente transplantado tem 43 anos e é natural de Juazeiro do Norte. Ele recebeu a medula de um irmão, que tem genética compatível e tipo de sangue diferente. De acordo com o chefe do núcleo de medula óssea do Hemoce, Fernando Barroso, a deseritrocitação é fundamental para garantir o sucesso do transplante . “Nesse caso, são retiradas as hemácias para que o paciente possa receber a medula de outro tipo sanguíneo. Sem essa técnica o paciente não poderia ser submetido ao transplante, apesar do doador compatível”, explica. O paciente continua internado, passa bem e deve receber alta em poucos dias.
A aplasia medular é uma doença que provoca a falência da medula, ou seja, a produção das células do sangue deixam de existir. A doença pode ser adquirida ao longo da vida e as causas nem sempre são conhecidas. Pode está relacionada a radiações, uso excessivo de agrotóxicos, infecções ou medicamentos.
Transplantes de medula
Este é o terceiro transplante de aplasia medular feito no Ceará, o primeiro aconteceu em dezembro de 2015. A parceria entre o Hemoce e o Hospital Universitário Walter Cantídio, em transplantes de medula, acontece desde 2008 e iniciou com a realização de transplantes de medula óssea autólogo, quando a medula transplantada é do próprio paciente. Em 2014, foi possível também garantir à população o transplante alogênico, quando o tecido transplantado provém de outra pessoa. Só neste ano, já foram realizados 14 transplantes de medula óssea no Estado, sendo 12 pela equipe do Hemoce e dois pelo Hospital da Unimed Fortaleza. No dia 17 de março, será feito o 15º transplante de medula óssea do ano no Ceará.
(Assessoria de Imprensa do Hemoce)
O paciente transplantado tem 43 anos e é natural de Juazeiro do Norte. Ele recebeu a medula de um irmão, que tem genética compatível e tipo de sangue diferente. De acordo com o chefe do núcleo de medula óssea do Hemoce, Fernando Barroso, a deseritrocitação é fundamental para garantir o sucesso do transplante . “Nesse caso, são retiradas as hemácias para que o paciente possa receber a medula de outro tipo sanguíneo. Sem essa técnica o paciente não poderia ser submetido ao transplante, apesar do doador compatível”, explica. O paciente continua internado, passa bem e deve receber alta em poucos dias.
A aplasia medular é uma doença que provoca a falência da medula, ou seja, a produção das células do sangue deixam de existir. A doença pode ser adquirida ao longo da vida e as causas nem sempre são conhecidas. Pode está relacionada a radiações, uso excessivo de agrotóxicos, infecções ou medicamentos.
Transplantes de medula
Este é o terceiro transplante de aplasia medular feito no Ceará, o primeiro aconteceu em dezembro de 2015. A parceria entre o Hemoce e o Hospital Universitário Walter Cantídio, em transplantes de medula, acontece desde 2008 e iniciou com a realização de transplantes de medula óssea autólogo, quando a medula transplantada é do próprio paciente. Em 2014, foi possível também garantir à população o transplante alogênico, quando o tecido transplantado provém de outra pessoa. Só neste ano, já foram realizados 14 transplantes de medula óssea no Estado, sendo 12 pela equipe do Hemoce e dois pelo Hospital da Unimed Fortaleza. No dia 17 de março, será feito o 15º transplante de medula óssea do ano no Ceará.
(Assessoria de Imprensa do Hemoce)