Mais de 50 dias após o começo da greve, professores da rede estadual e Governo não chegaram a um acordo na negociação. Conforme a Secretaria da Educação (Seduc), 43,02% das escolas estão sem funcionar. O Ministério Público do Ceará (MPCE) pressiona que categoria e Governo entrem em consenso.
Os docentes decidiram, em assembleia na última quarta-feira, 15, prosseguir a batalha por valorização profissional. Estudantes não têm, enquanto isso, dia certo para voltar às aulas. A Seduc, porém, afirma que, aos poucos, o retorno está acontecendo.
“Estou disposto ao diálogo desde que eles (os professores) retornem às atividades”, taxou o secretário da Educação, Idilvan Alencar. Para o presidente da Associação dos Professores dos Estabelecimentos Oficiais do Ceará (Apeoc), Anízio Melo, porém, voltar sem entendimento não é opção. “Estamos dispostos a uma convocação do governador (Camilo Santana), entendendo a situação fiscal e política, mas impedindo que os recursos para a Educação diminuam”.
O que se pede pela categoria, hoje, de acordo com Anízio, é a valorização “num percentual que possa repor nossas despesas”. Fala-se em aumento de 12,67%. Com a justificativa de queda anual de 4,5% no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o Estado propõe aumento de 8,49% para os professores efetivos.
Reposição de aulas
Mesmo que as negociações da greve não tenham terminado, uma preocupação consensual entre alunos, professores e Estado é a reposição do conteúdo interrompido pela paralisação, principalmente por se aproximar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para 5 e 6 de novembro.
Dados apurados pela Seduc mostram que, atualmente, 56,98% das instituições estaduais estão em funcionamento normal, enquanto 12,98% operam parcialmente e 30,04% continuam completamente paradas. A força da greve é sentida, principalmente, em Fortaleza e nas regiões de Russas e Juazeiro do Norte.
“Haverá consenso entre escolas e Seduc para unificar o calendário e minimizar os prejuízos”, sustenta o diretor do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Monsenhor Hélio Campos, Yuri Harlen.
(O Povo)
Os docentes decidiram, em assembleia na última quarta-feira, 15, prosseguir a batalha por valorização profissional. Estudantes não têm, enquanto isso, dia certo para voltar às aulas. A Seduc, porém, afirma que, aos poucos, o retorno está acontecendo.
“Estou disposto ao diálogo desde que eles (os professores) retornem às atividades”, taxou o secretário da Educação, Idilvan Alencar. Para o presidente da Associação dos Professores dos Estabelecimentos Oficiais do Ceará (Apeoc), Anízio Melo, porém, voltar sem entendimento não é opção. “Estamos dispostos a uma convocação do governador (Camilo Santana), entendendo a situação fiscal e política, mas impedindo que os recursos para a Educação diminuam”.
O que se pede pela categoria, hoje, de acordo com Anízio, é a valorização “num percentual que possa repor nossas despesas”. Fala-se em aumento de 12,67%. Com a justificativa de queda anual de 4,5% no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o Estado propõe aumento de 8,49% para os professores efetivos.
Reposição de aulas
Mesmo que as negociações da greve não tenham terminado, uma preocupação consensual entre alunos, professores e Estado é a reposição do conteúdo interrompido pela paralisação, principalmente por se aproximar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para 5 e 6 de novembro.
Dados apurados pela Seduc mostram que, atualmente, 56,98% das instituições estaduais estão em funcionamento normal, enquanto 12,98% operam parcialmente e 30,04% continuam completamente paradas. A força da greve é sentida, principalmente, em Fortaleza e nas regiões de Russas e Juazeiro do Norte.
“Haverá consenso entre escolas e Seduc para unificar o calendário e minimizar os prejuízos”, sustenta o diretor do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Monsenhor Hélio Campos, Yuri Harlen.
(O Povo)