O megatraficante brasileiro Jorge Rafaat Toumani, o "Rei da Fronteira", morreu fuzilado em um tiroteio na noite desta quarta-feira, 15, numa emboscada no centro de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. A cidade faz fronteira com Ponta Porã (MS), onde o enterro foi realizado na quinta-feira, 16. A segurança foi reforçada na cidade e as polícias Civil e Militar estão em alerta.
O carro em que Rafaat Toumani estava foi atacado por um banco motorizado com armamento de guerra e artilharia anti-aérea. Após uma intensa troca de tiros entre as quadrilhas por toda a cidade, em uma ação que lembrou os filmes de ação, a Polícia Nacional do Paraguai interveio e trocou tiros com os bandidos. Sete suspeitos foram presos. Um brasileiro suspeito de ter feito os disparos contra Rafaat está internado em uma clínica particular em Assunção, capital do Paraguai.
Rafaat morreu na hora depois de receber 16 tiros. Segundo a imprensa paraguaia, o traficante já havia sido alvo de um atentado da facção brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC), que também é suspeita do ataque fatal. Rafaat, que vivia supostamente como empresário de segurança privada na região, teria assumido nos anos 2000 rotas do tráfico antes controladas pelo então maior traficante do Brasil, Fernandinho Beira-Mar.
Raffat já respondia na Justiça brasileira a pelo menos cinco ações penais por crimes como tráfico internacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Ele e o irmão, Joseph Rafaat, foram condenados em 2014 pela Justiça Federal em Campo Grande (MS) por serem donos da Fazenda São Rafael, na qual funcionava um laboratório de produção e refino de cocaína.
Os irmãos também foram acusados de duas remessas milionárias de drogas para o Brasil, uma de 488 quilos e outra de 492 quilos de cocaína. Rafaat também respondia a ação penal por crime contra o sistema financeiro nacional, por operar uma casa de câmbio clandestina, a Western Union DHL. A sede ficava no lado paraguaio, mas ele operava transações internacionais a partir de Ponta Porã. Os investigadores apuraram que Rafaat era violento ao cobrar os créditos dos clientes e chegou a praticar torturas.
Na ocasião, o traficante teve vários bens que adquiriu com o tráfico conficados, como sete aviões, dezenas de veículos de luxo, reboques e caminhonetes, uma lancha, seis fazendas e outros seis imóveis residenciais no Brasil e no Paraguai. Jorge Rafaat pegou 47 anos de prisão e multa de 403.800 reais. O irmão recebeu 15 anos de prisão e multa de 83.200 reais. Ambos ainda recorriam da condenação.
(Portal SRZD)
O carro em que Rafaat Toumani estava foi atacado por um banco motorizado com armamento de guerra e artilharia anti-aérea. Após uma intensa troca de tiros entre as quadrilhas por toda a cidade, em uma ação que lembrou os filmes de ação, a Polícia Nacional do Paraguai interveio e trocou tiros com os bandidos. Sete suspeitos foram presos. Um brasileiro suspeito de ter feito os disparos contra Rafaat está internado em uma clínica particular em Assunção, capital do Paraguai.
Rafaat morreu na hora depois de receber 16 tiros. Segundo a imprensa paraguaia, o traficante já havia sido alvo de um atentado da facção brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC), que também é suspeita do ataque fatal. Rafaat, que vivia supostamente como empresário de segurança privada na região, teria assumido nos anos 2000 rotas do tráfico antes controladas pelo então maior traficante do Brasil, Fernandinho Beira-Mar.
Raffat já respondia na Justiça brasileira a pelo menos cinco ações penais por crimes como tráfico internacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Ele e o irmão, Joseph Rafaat, foram condenados em 2014 pela Justiça Federal em Campo Grande (MS) por serem donos da Fazenda São Rafael, na qual funcionava um laboratório de produção e refino de cocaína.
Os irmãos também foram acusados de duas remessas milionárias de drogas para o Brasil, uma de 488 quilos e outra de 492 quilos de cocaína. Rafaat também respondia a ação penal por crime contra o sistema financeiro nacional, por operar uma casa de câmbio clandestina, a Western Union DHL. A sede ficava no lado paraguaio, mas ele operava transações internacionais a partir de Ponta Porã. Os investigadores apuraram que Rafaat era violento ao cobrar os créditos dos clientes e chegou a praticar torturas.
Na ocasião, o traficante teve vários bens que adquiriu com o tráfico conficados, como sete aviões, dezenas de veículos de luxo, reboques e caminhonetes, uma lancha, seis fazendas e outros seis imóveis residenciais no Brasil e no Paraguai. Jorge Rafaat pegou 47 anos de prisão e multa de 403.800 reais. O irmão recebeu 15 anos de prisão e multa de 83.200 reais. Ambos ainda recorriam da condenação.
(Portal SRZD)